quarta-feira, 13 de maio de 2015

24/04/2015 - O. T. Bullying e outras violências



A expressão Bullying (do verbo inglês “bully”, que significa: maltratar, intimidar), tal expressão reflete “um comportamento cruel intrínseco nas relações inter pessoais, em que os mais fortem convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de “brincadeiras” que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar” (Fante, 2005)
                O Bullying é um fenômeno mundial , e ocorrem em todas as sociedades e classes sociais, o problema não se restringe a apenas um grupo especifico de pessoas, e apesar de estar em maior voga nas discussões do meio pedagógico, é considerado um problema bastante antigo e preocupante. Os danos causados pelo Bullying não são tão facilmente mensurados, quando paramos para refletir que as ações do agressor podem ferir a vitima de diversas maneiras como: fisicamente, psicologicamente, moralmente, etc.
                Em estudos recentes, o bullying apresenta dados alarmantes, de acordo com a pesquisa feita pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administraçção em Terceiro Setor, concluiu que 70% dos alunos do país já viram algum colega ser maltratado pelo menos uma vez na escola. Na região Sudeste os índices são mais alarmantes chegando a 81%.
                Tendo isto posto, se fez necessário ações que integrassem as atividades do Programa Escola da Família, que tem como caráter principal e norteador a promoção de uma cultura de paz nas escolas e comunidade próxima , com o tem a de prevenção as violências tendo como o principal foco o bullying.
                No dia 24 de abril, participaram 35 vice-diretores e educadores profissionais do programa escola da família da diretoria de ensino da Região de Mauá de uma capacitação abordando o tema. Foi utilizado uma apresentação do Prezi (http://prezi.com/ebaxmhv0e_vu/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share)
onde foi ilustrado as principais formas de violência e como as mesmas se manifestam.
Foram realizadas 3 oficinas:
A rede
                Objetivo: Visualização das relações escolares e sociais, compreendendo a escola e a comunidade como um agrupamento de pessoas interagindo na busca de objetivos comuns e que o comportamento de um afeta ou pode afetar os demais membros.
Duração: A critério de cada facilitador
Procedimento: em circulo, um dos participantes, segurando um rolo de barbante, falará sobre o seu papel na escola e na comunidade (estudar, pesquisar, cooperar, fazer amigos, brincar, jogar etc.). Ao término de sua exposição, segurando a ponta do barbante, jogará aleatoriamente o rolo a outro participante, que também deverá falar, e assim sucessivamente até que se forme uma “teia”, que propiciará uma visualização das relações escolares e comunitárias.
Discussão: Reflexão sobre a importância de cada um no contexto familiar, escolar e comunitário e sobre a necessidade da clareza e do bom desempenho dos papéis de cada um.
Reflexão sobre os relacionamentos que funcionam como numa engrenagem, em que cada membro é parte integrante do processo, influenciando e sendo influenciado.

Dando sentido a vida
Objetivo: A parábola que se segue é um bom exemplo da lógica "ganha-ganha" (ou "vitória-vitória"), na qual não há um único "vencedor" ou um único "perdedor"m, pois todos do grupo acabam ganhando.

Entregue uma cópia do texto abaixo para cada um dos participantes:

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes - todos com deficiência mental ou física - alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram não exatamente em disparada, mas com a vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e, se possível, ganhar. Todo, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com deficiência física, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "pronto agora vai sarar". E todos, os nove competidores, deram-se os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Talvez os atletas fossem deficientes mentais, mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade... Por Quê? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O Que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

Desenvolva com os participantes, em um circulo as seguintes questões:

·         Porque o título do texto é “Dando sentido a vida”?
·         O que significa “terminar a corrida e ganhar” para aqueles jovens?
·         Porque as pessoas aplaudiram o gesto dos competidores?
·         Se as pessoas têm a sensibilidade de ajudar o próximo e podem ser cooperativas, porque então o ser humano nem sempre enfrenta e resolve bem os seus conflitos?
·         O que se quis dizer com “talvez os atletas fossem deficientes mentais. Mas, com certeza, não eram deficientes em sensibilidade
·         Você concorda com a afirmação de que “o que importa nessa vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que para isso signifique diminuir o passo e mudar de curso”?
·         Qual o melhor aprendizado que você tirou do texto?


É Violência?
Esta oficina foi feita pela encarregada de setor Andressa.
A oficina foi retirada da revista de campanha “Saúde e Arte na prevenção das violências” página 8.
A atividade consiste em trabalhar as temáticas de violência sobre a música “Esse cara sou eu” do cantor Roberto Carlos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário