A expressão Bullying (do verbo inglês “bully”,
que significa: maltratar, intimidar), tal expressão reflete “um comportamento
cruel intrínseco nas relações inter pessoais, em que os mais fortem convertem
os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de “brincadeiras” que
disfarçam o propósito de maltratar e intimidar” (Fante, 2005)
O Bullying é um fenômeno mundial
, e ocorrem em todas as sociedades e classes sociais, o problema não se
restringe a apenas um grupo especifico de pessoas, e apesar de estar em maior
voga nas discussões do meio pedagógico, é considerado um problema bastante
antigo e preocupante. Os danos causados pelo Bullying não são tão facilmente
mensurados, quando paramos para refletir que as ações do agressor podem ferir a
vitima de diversas maneiras como: fisicamente, psicologicamente, moralmente,
etc.
Em estudos recentes, o bullying
apresenta dados alarmantes, de acordo com a pesquisa feita pelo Centro de
Empreendedorismo Social e Administraçção em Terceiro Setor, concluiu que 70%
dos alunos do país já viram algum colega ser maltratado pelo menos uma vez na
escola. Na região Sudeste os índices são mais alarmantes chegando a 81%.
Tendo isto posto, se fez
necessário ações que integrassem as atividades do Programa Escola da Família,
que tem como caráter principal e norteador a promoção de uma cultura de paz nas
escolas e comunidade próxima , com o tem a de prevenção as violências tendo
como o principal foco o bullying.
No dia 24 de abril, participaram
35 vice-diretores e educadores profissionais do programa escola da família da
diretoria de ensino da Região de Mauá de uma capacitação abordando o tema. Foi
utilizado uma apresentação do Prezi (http://prezi.com/ebaxmhv0e_vu/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share)
onde
foi ilustrado as principais formas de violência e como as mesmas se manifestam.
Foram
realizadas 3 oficinas:
A rede
Objetivo: Visualização das relações escolares e sociais,
compreendendo a escola e a comunidade como um agrupamento de pessoas
interagindo na busca de objetivos comuns e que o comportamento de um afeta ou
pode afetar os demais membros.
Duração: A critério de
cada facilitador
Procedimento: em circulo,
um dos participantes, segurando um rolo de barbante, falará sobre o seu papel
na escola e na comunidade (estudar, pesquisar, cooperar, fazer amigos, brincar,
jogar etc.). Ao término de sua exposição, segurando a ponta do barbante, jogará
aleatoriamente o rolo a outro participante, que também deverá falar, e assim
sucessivamente até que se forme uma “teia”, que propiciará uma visualização das
relações escolares e comunitárias.
Discussão: Reflexão sobre
a importância de cada um no contexto familiar, escolar e comunitário e sobre a
necessidade da clareza e do bom desempenho dos papéis de cada um.
Reflexão
sobre os relacionamentos que funcionam como numa engrenagem, em que cada membro
é parte integrante do processo, influenciando e sendo influenciado.
Dando sentido a
vida
Objetivo: A parábola
que se segue é um bom exemplo da lógica "ganha-ganha" (ou
"vitória-vitória"), na qual não há um único "vencedor" ou
um único "perdedor"m, pois todos do grupo acabam ganhando.
Entregue
uma cópia do texto abaixo para cada um dos participantes:
Há alguns anos,
nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes - todos com deficiência
mental ou física - alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram não exatamente em disparada, mas com a vontade de dar
o melhor de si, terminar a corrida e, se possível, ganhar. Todo, com exceção de
um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito
ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viram e
voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com deficiência física, ajoelhou, deu um
beijo no garoto e disse: "pronto agora vai sarar". E todos, os nove
competidores, deram-se os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio
inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam
ali naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Talvez os
atletas fossem deficientes mentais, mas, com certeza, não eram deficientes da
sensibilidade... Por Quê? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que
importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O Que importa nesta vida é
ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar
de curso.
Desenvolva
com os participantes, em um circulo as seguintes questões:
·
Porque o título do texto é “Dando sentido a vida”?
·
O que significa “terminar a corrida e ganhar” para aqueles jovens?
·
Porque as pessoas aplaudiram o gesto dos competidores?
·
Se as pessoas têm a sensibilidade de ajudar o próximo e podem ser
cooperativas, porque então o ser humano nem sempre enfrenta e resolve bem os
seus conflitos?
·
O que se quis dizer com “talvez os atletas fossem deficientes
mentais. Mas, com certeza, não eram deficientes em sensibilidade
·
Você concorda com a afirmação de que “o que importa nessa vida é
mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a
vencer, mesmo que para isso signifique diminuir o passo e mudar de curso”?
·
Qual o melhor aprendizado que você tirou do texto?
É Violência?
Esta oficina foi feita pela encarregada de
setor Andressa.
A oficina foi retirada da revista de campanha
“Saúde e Arte na prevenção das violências” página 8.
A atividade consiste em trabalhar as
temáticas de violência sobre a música “Esse cara sou eu” do cantor Roberto
Carlos.
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